Canelíte pode fazer
você parar de correr!
Corredores de plantão
CUIDADO!
A Canelíte é o famoso nome da síndrome
da tensão tibial medial. Ela pode ser definida como um desconforto ou dor
na porção póstero-medial (parte interna mais atrás da região popularmente
conhecida como canela). A lesão é ocorre em resposta ao overuse ou
overtranning, que causam várias reações de estresse ou impacto junto com a
tensão tibial que a musculatura envolvida não consegue absorver.
Definição segundo a DeCS
- Descritores em Ciências da Saúde | ID: 053950 A Sindrome da Tensão Tibial
Medial é uma “Dor no MÚSCULO ESQUELÉTICO e sensibilidade ao longo da TÍBIA
posteromedial resultante de exercício tal como corrida e outras atividades
físicas.”
O diagnóstico deve excluir as possibilidades de
fraturas por stress ou algum distúrbio isquêmico da região.
Fratura por Stress da Tíbia – São
fraturas causadas por movimentos repetitivos. Pode ser proveniente da combinação
de fadiga muscular e insuficiência na produção de tecido ósseo e então a o
reparo ósseo (deposição de tecido ósseo)é menor do que remodelação óssea ( a
“retirada” de tecido ósseo) sendo o saldo negativo de células. As regiões mais
comuns são em tíbia, fíbula, colodo fêmur e metatarso.

Há um artigo que foi publicado na Knee Surgery,
Sports Traumatology, Arthroscopy em Março de 2013 que trata da
incidência e os fatores de risco de corredores do ensino médio. Eles
analisaram 230 corredores com idade de 15 anos, durante três anos. Foi avaliado
altura, peso, Índice de Massa Corporal (IMC), hiperextensão de joelho,
amplitude de movimento de quadril e tornozelo, ângulo Q, drop navicular, força
de abdutor de quadril, distância intermaleolar e intercondilar e condição
física.
Foram encontrados 102 corredores com síndrome da tensão tibial medial e
21 com fraturas por stress. Foi percebido no artigo que as mulheres que
apresentavam a Sindrome apresentaram alterações de IMC, e na rotação medial da
coxo-femural.
No grupo que apresentou Fratura por Stress na Tíbia os homens
apresentaram alterações significativas em relação a hiperextensão do joelho. (YAGI, 2013)
Referência:
Yagi S.; Muneta, T.; Sekiya, I. Incidence and risk factors for medial
tibial stresss syndrome and tibial stress fracture in high school runners. Knee
Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy Volume 21,
Issue 3 , pp 556-563. March, 2013.
Moen1 M. H. , Bongers T, Bakker E. W., W. O. Zimmermann W. O., J.
L A. Weir, . Tol G. , Backx,F. J. Risk factors and prognostic
indicators for medial tibial stress syndrome. Scand J Med Sci Sports 2010 & 2012:
22: 34–39.March, 2010
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